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Vôlei: Suspensa por doping, Tandara disputa campeonato e pode ter pena duplicada

<p>Divulgação/RS Voleibol</p>

Divulgação/RS Voleibol

Oposta participou do Brasileiro Master

A suspensão do voleibol por um caso de doping não foi o suficiente para afastar a oposta Tandara Caixeta das competições. Punida desde 2021 com quatro anos longe das quadras pelo consumo da substância ostarina, a jogador aparticipou do Campeonato Brasileiro de Masters e pode ter a pena duplicada para oito anos – até 2029.

A competição é um dos principais torneios de várzea no país, organizado pela Associação Nacional de Esportes. Ainda assim, segundo antecipado pelo Uol, o caso da jogadora está sendo investigado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) por alguns fatores que poderiam enquadrar em infração à punição que começou no fim dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021.

O caso de Tandara

De acordo com o Código Brasileiro Antidopagem, da ABCD, há vedação para a prática de “qualquer atividade esportiva de nível nacional financiada por uma agência governamental”, além da proibição de participar de atividades em instalações de equipes profissionais antes dos últimos dois meses de punição.

O torneio é bancado por recursos públicos e Tandara jogou pelo RS Voleibol, que utilizou a estrutura do ginásio José Liberatti, casa do Osasco, da Superliga. Além disso, os jogos da final aconteceram no Clube Internacional de Regatas, em Santos.

O time foi campeão na categoria 30+  teve jogadoras profissionais no elenco: a levantadora Fabíola, ex-Seleção, e a central Nati Martins, que jogaram a última Superliga B pelo Recife Vôlei, além da ponteira Mari Blum, que defendeu o São Caetano na Superliga A.

Fabíola e Mari, inclusive, estiveram no elenco do Campinas Vôlei, projeto tocado pelo Instituto Tandara Caixeta e que se desfez ainda no início do Campeonato Paulista, sem pegar às jogadoras – ambas acionaram o time na Justiça Trabalhista. A jogadora alega não ter relação com a ONG, presidida pelo seu marido.

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