SÃO PAULO
Jogadores e dirigentes do São Paulo serão julgados por confusão após o clássico contra o Palmeiras

São Paulo reverteu punições no TJD (Foto: Rubens Chiris e Paulo Pinto / SPFC)
Julgamento que envolve o São Paulo deve acontecer no dia 14
O São Paulo terá dura batalha no TJD-SP. Jogadores, dirigentes e o próprio clube serão julgados pela confusão após o empate contra o Palmeiras, no Morumbis, no último domingo (3).
A procuradoria do TJD-SP denunciou os atletas Calleri, Rafinha e Wellington Rato, o auxiliar técnico Estéphano Djian, o diretor Carlos Belmonte e o presidente Julio Casares.
Todos foram enquadrados no artigo 258, parágrafo segundo, do CBJD: “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
A pena é de suspensão de uma a seis partidas no caso dos jogadores e do auxiliar. Para os dirigentes, o gancho varia de 15 a 180 dias. O julgamento deve ocorrer na quinta-feira (14).
Já o São Paulo foi enquadrado no artigo 213 do CBJD, sobre “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens, invasão de campo e lançamento de objetos”.
A multa, caso seja condenado, pode ir de R$ 100 a R$ 100 mil.
A confusão
A confusão que motivou a denúncia da procuradoria do TJD-SP teve fundamento nos relatos do árbitro Matheus Candançan na súmula, onde expôs os ataques sofridos.
Os são-paulinos ficaram na bronca com a arbitragem e foram para cima da equipe, inclusive adentrando nos corredores de acesso ao vestiários para proferir questionamentos.