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Defesa de Gabigol vai entrar com pedido de efeito suspensivo sobre pena de dois anos

<p>Gabigol, atacante do Flamengo (Foto: Pablo Porciuncula/AFP)</p>

Gabigol, atacante do Flamengo (Foto: Pablo Porciuncula/AFP)

Defesa de Gabigol tentará evitar suspensão antes de novo julgamento

A defesa de Gabigol vai entrar na Corte Arbitral do Esporte com um pedido de efeito suspensivo sobre a pena de dois anos por tentar fraudar exame antidoping em abril de 2023.

Os advogados do jogador aguardam a publicação do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem para dar entrada no efeito suspensivo. As informações são do ge.

A expectativa é que o pleito, depois de formalizado, seja apreciado no prazo de duas a três semanas. Até lá, Gabriel está proibido até mesmo de treinar nas dependências do clube.

Caso o pedido seja deferido, o atacante fica livre para atuar até que haja uma nova decisão.

Paralelamente à tentativa de efeito suspensivo, a defesa de Gabigol dará andamento ao recurso para absolver o atleta. Nesse caso, a marcação do julgamento deve levar meses.

Detalhes da punição

Gabigol pegou dois anos de suspensão por tentar fraudar exame antidoping, em 2023, em julgamento finalizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem nesta segunda (25).

A pena, no entanto, começou a contar de 8 de abril de 2023, ou seja, no pior das hipóteses, o camisa 10 rubro-negro só voltará a jogar futebol em abril de 2025.

Isso porque o Tribunal entendeu que os atrasos substanciais nos procedimentos (coleta em abril, denúncia somente em dezembro) não tiveram influência do jogador.

Nota do Flamengo

“O Clube de Regatas do Flamengo, tomando conhecimento do resultado do julgamento do seu atleta Gabriel Barbosa, no sentido de aplicação de pena de suspensão de 2 anos, até abril de 2025, por 5 votos pela condenação e 4 pela absolvição, vem a público dizer que recebeu com surpresa a referida decisão e que auxiliará o atleta na apresentação de recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada.”

O caso

Segundo a denúncia apresentada em dezembro passado pela Procuradoria do TJD-AD, Gabigol teria dificultado a realização do exame de diversas formas, além de ter desrespeitado os oficiais responsáveis pela coleta.

Escolhido de forma aleatória para o “antidoping surpresa”, Gabi teria se esquivado de realizar a coleta antes dos treinos, diferente de outros companheiros selecionados. Ao final das atividades, o camisa 10 teria ignorado os profissionais e seguido para o almoço.

Em dado momento, se irritou e pegou o recipiente indo em direção ao banheiro, sem avisar aos oficiais. Ao perceber a saída do jogador, um dos agentes o acompanhou, mas Gabriel teria escondido a região genital enquanto urinava, atitude que contraria o procedimento estabelecido.