Ronaldo assina venda da SAF do Cruzeiro para o empresário Pedro Lourenço

Venda da SAF do Cruzeiro foi assinada por Ronaldo nesta segunda

A SAF do Cruzeiro tem, oficialmente, um novo dono. Ronaldo assinou contrato nesta segunda-feira (29) e sacramentou a venda de 90% das ações ao empresário Pedro Lourenço.

Os últimos detalhes foram acertados em reunião nesta tarde. Logo depois, o Fenômeno, Lourenço e o CEO Gabriel Lima, este que segue no cargo, formalizaram o acordo.

O CEO anunciou a conclusão das negociações, que foram fixadas em R$ 600 milhões por 90% das ações. Além disso, reiterou que alguns trâmites burocráticos precisam ser cumpridos.

“Essa aquisição ainda está sujeita de condições precedentes. Tem que ser aprovada pelo CADE, pela associação, tem um rito formal para ser cumprido, mas as bases desse acordo estão desenhadas e vão ser cumpridas.”

Na sequência, Ronaldo tomou a palavra. Dois anos e quatro meses depois de adquirir a SAF, o ex-jogador disse que sai com o sentimento de dever cumprido e teceu elogios ao sucessor.

“Uma mistura de sentimentos bate em mim hoje, mas principalmente o sentimento de dever cumprido.”

“Pedrinho, meu objetivo está cumprido, e a minha ideia sempre foi essa. Reerguer o Cruzeiro, colocar no seu devido lugar e, no momento certo, passar para a pessoa certa.”

“A pessoa certa é você. Não tem ninguém que ame mais esse clube do que você. Só você pode, talvez, dar a velocidade que o torcedor quer”, declarou.

Pedro Lourenço, por sua vez, justificou a compra pelo amor que nutre pelo Cruzeiro. Ele é dono da rede de Supermercados BH – patrocinadora de longa data do clube celeste.

“Óbvio que é um negócio, mas é pelo carinho e respeito que tenho pelo torcedor, que o torcedor aposta muito em nós.”

“Por ser cruzeirense, venho ajudando o Cruzeiro há muitos anos, e pelo amor pelo Cruzeiro”, concluiu.

Valores da venda

Pedro Lourenço já tinha aportado R$ 100 milhões no Cruzeiro ainda em março do ano passado.

Esse valor será convertido em 20% de ações, com mais R$ 150 milhões em 2024 e R$ 350 milhões nos próximos dez anos pelos demais 70%.