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Quem é o Rei do Futebol: Uma Análise dos Maiores Ícones do Esporte e sua Importância
O futebol é o esporte mais popular do mundo e essa presença internacional, com milhões de fãs ao redor do planeta faz com que o esporte tenha uma lista de grandes ídolos. Mas quem é o rei do futebol?
No Brasil, a resposta é clara: Pelé. Os argentinos diriam que não há um rei, mas um deus: Maradona. Mas a lista de candidatos ao trono vai muito além.
Assim, entre vários jogadores que são aclamados, com razão, como verdadeiras lendas, quem é o melhor jogador da história?
Além de Pelé e Maradona, nomes como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo também são muito citados na corrida, mas a comparação entre eles é difícil, já que falamos de gerações diferentes, com muitas mudanças táticas e técnicas.
Nos tempos de Pelé, era possível fazer história sem jogar na Europa.
Maradona ainda viveu uma época na qual os feitos nas seleções eram mais relevantes que os nos clubes.
Enquanto Messi e Cristiano construíram toda a carreira nos tempos modernos, dividindo o estrelato e protagonizando a maior rivalidade de atletas na história do futebol.
Mas um fato inegável é que esses maiores ícones do futebol aparecem entre os maiores nomes da história do universo esportivo como um todo.
Assim, a importância dos jogadores se prova além das suas carreiras de sucesso, até porque eles incentivaram jovens em seus países e marcaram história, mudando e influenciando o futebol para sempre.
Pelé: o eterno Rei e suas conquistas lendárias
Quando perguntamos quem é o rei do futebol, a resposta só pode ser Edson Arantes do Nascimento.
O apelido de Rei foi dado pela torcida do Santos ao jovem de 17 anos antes da Copa do Mundo de 1958, na qual Pelé foi a grande estrela e ganhou o primeiro dos seus três títulos mundiais – ele é o único jogador na história a ter essas conquistas no futebol.
Além de ser chamado de “Rei do Futebol”, Pelé também é amplamente reconhecido como maior atleta de todos os tempos e foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e, ao lado de Diego Maradona, foi um dos vencedores do prêmio Melhor Jogador do Século, da FIFA.
A carreira de Pelé também é marcada pelos mil gols. Sendo mais específico, foram 1283 gols em 1363 jogos, em uma longa lista que inclui amistosos, recorde absoluto no futebol.
A IFFHS, que conta apenas os jogos oficiais, reconhece Pelé como maior artilheiro em ligas nacionais (606 gols), quarto maior em seleções (83) e terceiro maior no total (765).
Ao longo de 22 temporadas no futebol, Pelé venceu seis Brasileiros, 10 Paulistas, quatro Rio-São Paulo, duas Libertadores, dois Mundiais, uma NASL (campeonato dos Estados Unidos), três Copas do Mundo, além de seis outras conquistas com a Seleção Brasileira. Isso além de 18 artilharias e uma série incontável de premiações individuais.
Entre os vários reconhecimentos, Pelé foi honrado pela ONU como cidadão do mundo; pela Unesco como embaixador da boa vontade; pela Time como uma das 100 pessoas mais importantes do Século XX; por COI, IFFHS e Reuters como atleta do século; além de outros reconhecimentos por parte da Fifa, da France Football (Bola de Ouro) e do Prêmio Laureus.
Mas não dá para falar de Pelé apenas listando as conquistas no futebol desse jogador que foi o rosto do Brasil para o mundo.
O maior ídolo da história do Santos, da Seleção Brasileira e do New York Cosmos influenciou o futebol no Brasil e no Mundo e se tornou uma personalidade global dentro e fora do esporte.
Entre as histórias mais conhecidas, há o dia em que Pelé parou uma guerra, com um cessar-fogo quando o Santos foi jogar no país. Até hoje há dúvidas sobre a veracidade da história, mas a lenda ficou.
No esporte, os gols, dribles e jogadas magistrais encantaram e apresentaram o futebol brasileiro ao mundo, com o ideal do jogo bonito.
Maradona: o gênio do futebol e seu impacto mundial
Que Pelé é o Rei, nenhum fã do futebol brasileiro tem dúvidas. Mas a disputa pelo posto de maior jogador da história tem um grande rival: Diego Armando Maradona.
Antes da disputa de contemporâneos entre Messi e Cristiano, Pelé e Maradona simbolizavam a maior rivalidade entre jogadores na história.
Don Diego começou a carreira em 1976, mesmo ano em que Pelé pendurou as chuteiras. Foram 22 anos de futebol para o argentino.
Ele foi bicampeão italiano no Napoli, campeão argentino no Boca Juniors e campeão da Copa do Mundo, além de outras conquistas por Barcelona, Napoli e pela Seleção Argentina.
Assim como Pelé, Maradona virou símbolo máximo da Argentina e alvo de uma idolatria incomparável no país vizinho.
Foram vários reconhecimentos individuais na estrelada e conturbada carreira de Diego, que enfrentou problemas com o abuso de drogas.
Na Itália e na Argentina, o armador foi reconhecido e premiado como o maior da história do futebol.
Messi e Cristiano Ronaldo: a disputa pelo trono atual
Pouco depois de Maradona encerrar seu legado no futebol, começou a jornada de outros dois maiores ícones do futebol: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Os atacantes que ainda brilham e vivem a reta final da carreira deram seus primeiros passos no futebol no início dos anos 2000. Cristiano estreou no Sporting em 2001; Messi, estreou no Barcelona em 2004.
Desde então, os dois acumulam taças. O português conduziu a terrinha a seu primeiro título da Europa, em 2016. O argentino conduziu os hermanos à terceira taça do mundo, em 2022.
Em títulos nacionais, foram 12 conquistas para Messi e sete para Cristiano, que venceu cinco Champions e quatro Mundiais, um a mais que Messi em ambos os torneios.
Ao todo, Cristiano Ronaldo comemorou 33 títulos na carreira, em passagens por Sporting, Manchester United, Real Madrid, Juventus, Al Nassr e Portugal.
Lionel Messi, por sua vez, venceu 41 torneios profissionais entre Barcelona, PSG, Inter Miami e Argentina, além de um ouro olímpico, conquista não alcançada por nenhum outro desses nomes.
A dupla ainda tem uma marca importante: os recordes nas premiações de melhor jogador do mundo. Para Cristiano Ronaldo, são cinco temporada como melhor jogador do mundo tanto nas análises da France Football (Bola de Ouro), quanto na da Fifa.
Lionel Messi, por sua vez, são sete em ambas as contagens.
Outros jogadores notáveis e suas contribuições para o esporte
Esses maiores ícones do futebol construíram carreiras de sucesso, mudaram a forma de se pensar o jogo, mexeram na importância dos jogadores no universo esportivo e deixaram um legado no futebol que não tem prazo para acabar.
Nomes como Pelé, Maradona e Messi eternizaram a importância da camisa 10, enquanto Cristiano ressignificou o número 7.
Pelé, ao lado de Franz Beckenbauer, foi estrela no New York Cosmos, desbravando o futebol dos Estados Unidos.
Os passos, agora, são seguidos por Lionel Messi, enquanto Cristiano Ronaldo segue carreira abrindo as portas do futebol da Arábia Saudita. Para Maradona, a missão foi desbravar o sul da Itália, colocando o Napoli no mapa do futebol.
Mas se a corrida para ser o rei do futebol parece limitada a esses quatro maiores ícones do futebol, outros grandes ídolos deixaram um legado no futebol e marcaram história em diferentes clubes e seleções.
Entre os brasileiros, os nomes de maior destaque além de Pelé são o dos bicampeões da Copa do Mundo Garrincha e Ronaldo.
Nomes como Zico, Didi, Rivellino, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Sócrates, Djalma Santos e Nílton Santos também aparecem entre os ídolos máximos no país.
As gerações mais recentes também trouxeram alguns dos maiores ícones do futebol brasileiro, como Romário, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Neymar, Cafu e Roberto Carlos.
Fora dos limites nacionais, a lista de maiores ícones do futebol nacional conta com nomes como o francês Zinedine Zidane, o holandês Johan Cruyff, o norte-irlandês George Best, o alemão Franz Beckenbauer, o húngaro Ferenc Puskas e o argentino Alfredo Di Stefano.