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Superliga Feminina de Vôlei: História, Times e Destaques do Campeonato Brasileiro

<p>Superliga Feminina de Vôlei</p>

Superliga Feminina de Vôlei

Consolidado como um dos esportes mais populares do mundo, o vôlei possui competições importantes e que se renovam a cada temporada. 

Uma delas é a Superliga feminina, que é o campeonato mais importante de clubes na categoria, com muita competitividade e emoção.

Neste artigo, você vai saber tudo sobre a Superliga, a sua criação, a evolução, os principais campeões e quem são as referências na competição mais importante do vôlei feminino entre clubes.

Entenda: Vôlei: História, Regras e Destaques do Esporte de Quadra

A história da Superliga

A Superliga feminina de vôlei foi criada em 1976, pouco depois de a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) buscar – e adquirir – recursos para elevar ainda mais o nível da modalidade no Brasil, que ainda estava atrás de grandes centros internacionais – nas décadas seguintes, diga-se, o cenário mudou.

Desta forma, a Superliga surgiu em 1976, mas na época era chamada de Campeonato Brasileiro. 

Este, aliás, não foi o único nome antes de chamar Superliga, tendo em vista que o torneio ficou de 1988 até 1994 sendo conhecido como Liga Nacional.

A partir de 1994, no entanto, a Superliga, de fato, se tornou a Superliga – no nome também. 

O que nunca mudou, apesar das alterações no nome do campeonato, é o peso do torneio. Desde 1976 até hoje é reconhecido como a competição de mais relevância para o vôlei feminino.

O primeiro time campeão da Superliga, diga-se, foi o Fluminense, que ganhou a edição em 1976. 

O time carioca, aliás, voltou a vencer o torneio em mais uma oportunidade: em 1981. Assim, o Tricolor é bicampeão da competição, mas não está entre os maiores campeões da liga.

Saiba mais: Mundial de Vôlei: História, Destaques e Curiosidades do Torneio Internacional

Formato da Superliga

A Superliga feminina de vôlei é composta por 12 clubes. 

Na primeira fase, em turno e returno, todos os times se enfrentam em compromissos de ida e volta, num formato de pontos corridos para definir a classificação – esta, no entanto, não define o campeão.

Assim, após a primeira fase de pontos corridos, os dois últimos times são rebaixados diretamente para a Segunda Divisão, que foi criada na temporada 2013-2014, a partir do crescimento da competição.

Se por um lado os dois últimos da Superliga feminina vão para a Série B, os oito primeiros se classificam para o mata-mata da competição, onde a emoção aumenta e a competitividade também.

Os times se enfrentam em melhor de três a partir das quartas, passando pela semifinal até a final, onde, enfim, é definido quem vai ser o campeão da temporada da Superliga feminina de vôlei.

É importante destacar que a Superliga de vôlei também é um campeonato que tem peso fundamental para outras competições. 

Isso porque o torneio nacional dá duas vagas para o campeonato internacional, fazendo com que ganhe ainda mais peso no quesito calendário.

Outro ponto importante sobre a Superliga diz respeito às transmissões, que estão cada vez mais expansivas e diversificadas para o público que acompanha o esporte no Brasil. 

Atualmente, os direitos da Superliga feminina de vôlei pertencem a Rede Globo na televisão aberta, onde a emissora possui uma parceria com a TV Cultura na grade aberta ao público.

Na televisão fechada, por sua vez, a Superliga feminina de vôlei é transmitida pelo SporTV, que pertence ao Grupo Globo. 

A audiência das transmissões do campeonato, diga-se, aumentam cada vez mais e são um verdadeiro sucesso em todos os aspectos envolvidos.

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Maiores campeões da Superliga feminina de vôlei

Duas jogadoras de vôlei de uniforme preto, em lados opostos da rede. A da direita corta, enquanto a da esquerda bloqueia.

Campeões da Superliga feminina de vôlei

O maior campeão da Superliga feminina de vôlei tem larga vantagem para o segundo.

Isso porque o Rio de Janeiro, com 12 taças, é o time que mais venceu a competição desde a sua criação em 1976.

É importante destacar que duas conquistas do Rio de Janeiro, aliás, foram conquistadas quando a sede do clube ainda era em Curitiba. Isso, claro, não tira o peso da importância dos troféus.

Quem vem atrás do Rio de Janeiro é o Minas, que está empatado com o Osasco, com ambos possuindo cinco taças e dividindo a vice-liderança no ranking de maiores campeões da Superliga feminina de vôlei.

O Minas, diga-se, foi bicampeão em 2020-2021 e 2021-2022. 

O tricampeonato consecutivo não veio na temporada 2022-2023 porque o time acabou sendo derrotado pelo Praia Clube na decisão e acabou com o vice.

O Osasco, por sua vez, vive um jejum maior de taças. Isso porque o clube paulista conquistou o campeonato mais importante do vôlei feminino de clubes pela última vez na temporada 2011-2012, ou seja, há mais de dez anos. 

Um jejum que incomoda, mas ainda mantém seu lugar entre os maiores.

Quem abre a lista de times com três títulos é o AA Supergasbrás, que ganhou a Superliga feminina de vôlei três vezes nos anos 1980. 

Quem também é tri da competição é o Jundiaí/Sorocaba, que venceu a competição em três oportunidades nos anos 1990.

Seguindo os dois citados acima, o Flamengo também conquistou três títulos, sendo um no fim dos anos 1970, outro no início dos anos 1980 e outro no começo dos anos 2000.

Por fim, quem fecha a lista dos tricampeões da Superliga feminina de vôlei é o Sadia, que ganhou as três competições no fim dos anos 1980 e no início dos anos 1990.

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Quem ganhou a Superliga feminina de vôlei em 2022-2023?

O campeão da Superliga feminina de vôlei na temporada 2022-2023 foi o Praia Clube, que conseguiu quebrar uma sequência de vices e, enfim, voltou a ganhar o torneio mais importante.

Após ser vice para o Minas em três oportunidades, o Praia Clube se impôs na última temporada e bateu a equipe mineira, vencendo a final por 3 a 0 e ficando com a taça em um Sabiazinho completamente lotado.

Foi um título para exorcizar fantasmas e que fez o Praia Clube ser campeão da Superliga após seis anos, sacramentando o bicampeonato do torneio de vôlei feminino de clubes mais importante do país.

Se por um lado o Praia Clube voltou ao topo do cenário nacional, o Minas caiu do primeiro lugar após uma temporada repleta de instabilidade, o que acabou custando caro para o time que havia sido tricampeão consecutivo antes do vice em 2022-2023.