Fora de Campo
Presidente do Santos diz não temer processo de clube japonês: “Estamos acompanhando”
V-Varen Nagasaki acionou o Santos na FIFA para cobrar uma possível multa rescisória pendente; clube paulista alega que contrato de Fábio Carille já havia encerrado
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, comentou nesta sexta-feira (19) sobre o processo movido na FIFA pelo clube japonês V-Varen Nagasaki, em relação à contratação do treinador Fábio Carille. Em entrevista coletiva, o dirigente declarou não temer a situação e a continuidade do treinador na equipe não está ameaçada.
“É um direito do clube japonês. Vamos acompanhar como já foi noticiado. Para nós é um assunto que será acompanhado juridicamente. O técnico continua normalmente. Não tememos nada com relação a multa envolvendo uma questão própria do técnico com o clube”, afirmou Teixeira.
A cobrança dos japoneses é relativa a uma possível dívida de multa rescisória no valor de US$ 1,5 milhão (R$ 7,3 milhões), em razão de uma renovação contratual automática. O Santos argumenta que o contrato de Carille se encerrou no dia 1º de janeiro, portanto, não há nenhum valor pendente na transação.
“Eles podem ir à FIFA, estamos acompanhando. No futuro poderá ter uma posição da Fifa. Fomos a uma reunião para intermediar a relação do clube japonês com o profissional. Fizemos ações para possibilidade de acordo envolvendo a possível rescisão trabalhista da comissão. Foi feita uma proposta”, declarou o dirigente.
O registro de Fábio Carille junto à CBF foi realizado na última sexta-feira (12), quando o clube paulista emitiu uma nota sobre as negociações. “O Santos FC oficializou hoje na CBF o registro do técnico Fábio Carille. Durante longa reunião pela manhã com representantes do V-Varen Nagasaki, o Santos tomou conhecimento de que o contrato do treinador com o clube japonês terminou no dia 1º. de janeiro”, diz um trecho do comunicado.