Diego Costa, que brilhou por Atlético de Madrid e Chelsea, quer o mesmo no Grêmio

Atacante sergipano saiu cedo do Brasil e se tornou um dos grandes nomes do futebol mundial na década passada

Um artilheiro que escreveu uma bela história pelo Atlético de Madrid e Chelsea, e busca o mesmo feito no Brasil. Diego Costa é um dos grandes atacantes do futebol mundial na década passada e que, neste retorno ao país, quer retomar os grandes feitos de outrora.

Nascido no interior de Sergipe e naturalizado espanhol, o jogador de 35 anos disputou duas Copas do Mundo pela La Furia e tem uma trajetória bastante vitoriosa. Agora no Grêmio, Diego Costa tem início promissor e quer um 2024 de grandes conquistas.

O camisa 19 do Tricolor Gaúcho é mais um personagem da série de perfis do Click Esportivo.  Saiba mais sobre a carreira de Diego Costa, que balançou as redes no futebol europeu e já foi um dos principais atacantes do mundo.

Quem é Diego Costa?

Diego da Silva Costa nasceu no dia 7 de outubro de 1988, em Lagarto, Sergipe. O município fica a 75 quilômetros da capital sergipana, Aracaju. Ele deixou a cidade natal cedo e seu sonho para se tornar jogador de futebol teve os primeiros passos em São Paulo.

O centroavante iniciou jogando pelo Barcelona-SP, da cidade de Ibiúna, a 70 quilômetros da capital paulista. Jogou no clube entre os 16 e 17 anos, até que se transferiu para o Braga, de Portugal.

Em terras lusitanas, Diego Costa começou a mostrar seu talento e não durou muito tempo por lá. Chegou em 2006 e foi emprestado para o Penafiel, onde jogou a Segunda Divisão Portuguesa. Os bons números chamaram a atenção do Atlético de Madrid, que o contratou e manteve o empréstimo ao Braga até o fim da temporada.

O clube colchonero ainda o emprestou por mais três temporadas, onde a evolução do atacante se tornou cada vez maior. Rodando por clubes espanhóis, o sergipano se firmava como um bom valor.

Tanto que em 2010/2011, Diego retornou ao Atlético de Madrid para ser utilizado. Porém, seu desempenho não atingiu o nível esperado pelo clube e ele foi emprestado novamente na temporada seguinte, agora para o Rayo Vallecano. Novo ano, casa nova e muitos gols.

Diego Costa se destacou no clube que também é de Madrid e fez 10 gols em 16 jogos. Precisando de atacante, o Atlético de Madrid viu a solução caseira. Chamou Diego de volta e aí sim, ele despontou de vez.

Se em 2012/2013 ele já foi bem, com 20 gols em 44 jogos, ele conseguiu números absurdos na temporada seguinte, com 52 gols, 36 gols e quatro assistências. O brasileiro voava no Atlético de Madrid e foi comprado pelo Chelsea por 32 milhões de libras, algo em torno de R$ 120 milhões na época.

O impacto foi imediato na primeira temporada pelos Blues. 37 jogos, 21 gols e quatro assistências que foram cruciais para a conquista da Premier League 2014/2015. Na temporada seguinte, os números foram menores, mas Diego Costa ainda tinha prestígio na equipe.

Todavia, na temporada 2016/2017, a chegada do técnico Antonio Conte foi o principal fator para que, ao fim das competições, Diego Costa deixasse o Chelsea. Ele e o treinador tiveram vários atritos ao longo desse período.

Um deles foi durante as férias para a temporada 2017/2018, quando o italiano falou com Diego Costa por mensagem que não contaria mais com ele para a o período seguinte, mesmo ele tendo feito 22 gols e dado sete assistências em 42 jogos disputados com o treinador.

Em meio a tantos entreveros, Diego Costa acertou seu retorno ao Atlético de Madrid. Ele foi importante pela sua liderança dentro e fora de campo, além de também demonstrar sua importância em outros momentos em campo. Só que não teve o mesmo brilho de antes.

Foram mais quatro anos no clube colchonero, de onde saiu com diversas homenagens por toda idolatria que tem da torcida.

Em 2021, acertou com o Atlético-MG. Ele fez parte da campanha que culminou com o título do Brasileirão e Copa do Brasil daquele ano, mesmo sem protagonismo, foi um coadjuvante que teve seu valor.

Por conta de desentendimentos com a direção do Galo, o atacante acertou sua saída em janeiro de 2022. E em setembro do mesmo ano acertou com o Wolverhampton, retornando à Premier League após cinco anos.

O 2022 e 2023 de Diego Costa foram apagados. Uma passagem ruim no Wolverhampton, com apenas um gol marcado em 25 jogos, além de lesões que atrapalharam uma sequência maior para ele.

No ano seguinte, em agosto, acertou sua ida para o Botafogo. Diego não conseguiu ganhar a condição de titular e fez parte da campanha que, apesar de inicialmente ter arrancado pelo título do Brasileirão, perdeu fôlego no fim e deu adeus às chances de ter o troféu.

Ao acertar sua saída do Fogão, Diego Costa ficou livre no mercado e o Grêmio foi atrás dele. Desejo antigo da direção gremista, ele teve o acerto anunciado em fevereiro.

Seu começo tem sido empolgante, com cinco gols nos quatro primeiros jogos disputados.

Com isso, não só o próprio atleta, mas principalmente a torcida do Tricolor, esperam por um momento diferente na carreira.

Uma retomada dos melhores dias, onde Diego Costa era um artilheiro implacável. Além disso, fazer sucesso no país que nasceu é uma boa pedida para quem já se provou na Europa.

Em quais clubes Diego Costa jogou?

Ao longo dos seus 18 anos de carreira, Diego Costa jogou profissionalmente por 12 clubes.

São eles Atlético de Madrid, Chelsea, Braga-POR, Penafiel-POR, Albacete-ESP, Celta de Vigo-ESP, Rayo Vallecano-ESP, Valladolid-ESP, Wolverhampton-ING, Atlético-MG, Botafogo e Grêmio.

Quantos títulos Diego Costa tem?

Ao todo, Diego Costa conquistou 12 títulos nos seus 18 anos de carreira. Desse total, sete foram pelo Atlético de Madrid, três pelo Chelsea e dois pelo Atlético-MG.

Pelo Atleti, o centroavante foi tricampeão da Supercopa da Uefa (2010, 2012 e 2018), bicampeão da La Liga (2013/2014 e 2020/2021), além de ter conquistado a Liga Europa (2017/2018) e a Copa do Rei (2012/2013).

Pelo Chelsea, Diego Costa foi bicampeão da Premier League (2014/2015 e 2016/2017) e levantou também o troféu da Copa da Liga Inglesa (2014/2015). No Atlético-MG, ele conquistou o Brasileirão e a Copa do Brasil, ambos em 2021.