Posições no Basquete: Papéis e Responsabilidades dos Jogadores

Os conceitos e definições sobre as posições no basquete mudaram ao longo dos anos. Entretanto, o sistema de posições parte do princípio (que não é definitivo) da clássica ideia relativa à altura dos jogadores em quadra. 

Cada posição possui um número de identificação. 

Sendo assim, o Armador (PG) fica com o número 1; Ala-armador (SG), número 2; Ala (SF), número 3; Ala de força (PF), número 4; Pivô (C), número 5. 

Com o passar dos anos e a entrada de atletas com diferentes habilidades e estruturas corporais, as posições tornaram-se mais voláteis. 

Perfil de cada posição no basquete

As avaliações iniciais sobre o perfil dos jogadores que integram cada posição no basquete passaram a se diversificar, a partir do momento em que os próprios atletas alternam as funções em quadra. 

Esses jogadores que desempenham diferentes funções, inclusive, são chamados de swingmens.

Exemplos atuais da volatilidade de posições acontecem com Stephen Curry na NBA.  Originalmente armador, Curry é voltado para a pontuação, ao contrário do que a posição determina: a criação.

Além de Curry, Nikola Jokic é um pivô, mas tornou-se o responsável por armar o jogo e distribuir passes no Denver Nuggets.

Com isso, fica a lição para compreender que as posições servem para compreender os movimentos do jogo, sem se apegar a uma única função para cada jogador. 

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Armador ou point guard

Partindo do princípio da altura, o jogador mais baixo em quadra é chamado de armador, point guard, ou PG, cuja função – como o próprio nome já diz – é armar a jogada. 

Nesta posição, o atleta é responsável por iniciar as jogadas ofensivas e escapar da defesa com seus dribles. Além disso, o jogador precisa ser bom passador e encontrar os companheiros de equipe que estão livres em quadra.  

São exemplos de grandes armadores Steve Nash, John Stockton ou Chris Paul. 

Ala-armador, shooting guard ou SG

Ainda seguindo o critério por ordem de altura, a próxima posição é o ala-armador, shooting guard ou SG. Neste caso, o jogador será acionado com frequência. 

Com a posse de bola, o ala-armador precisará utilizar o drible como técnica para quebrar a defesa, mas precisará usar a seu favor a pontaria. 

Isso porque a posição também exige que o jogador pontue ao longo da partida. Como exemplos de shooting guards históricos estão os lendários Michael Jordan e Kobe Bryant. 

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Ala, small forward ou SF

Para os jogadores de “média estatura”, a posição destinada é a de ala, small forward ou SF. 

Nesta função, o atleta atua um pouco mais próximo da cesta – com relação ao ala-armador-, onde precisam utilizar a junção entre mobilidade e habilidade para receber a bola próxima à linha dos três pontos.

Entre os jogadores que se destacaram nesta posição estão LeBron James, Larry Bird e Scottie Pippen. 

Ala-pivô, “ala de força”, power forward, ou PF

No grupo dos jogadores “mais altos”, está a posição de ala-pivô, “ala de força”, power forward, ou PF. Nesta função, os jogadores costumam atuar mais próximos à cesta. Apesar de esbanjar habilidade, são atletas precisam abusar da criatividade. 

O ala-pivô atuam boa parte da partida dentro do garrafão, mas também precisam unir habilidade e mobilidade para jogar na lateral ou no topo do garrafão, podendo se aproximar da linha de três. 

Entre os nomes que se destacaram atuando nesta posição, estão Tim Duncan, Kevin Garnett e Karl Malone.

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Pivôs, centers ou C

Ao contrário dos armadores, os pivôs são aqueles jogadores com maior estatura, mais fortes e, por consequência, mais lentos em quadra. Nesta função, os atletas jogam próximos à cesta, se movimentando menos na quadra.

Cabe aos pivôs, que jogam dentro do garrafão, usarem a altura para facilitar a finalização, desbancando os demais atletas.  Já no campo da defesa, os pivôs precisam ficar mais perto do aro, utilizando a altura para impedir possíveis finalizações. 

Jogadores como Shaquille O’Neal, Hakeem Olajuwon e Kareem Abdul-Jabbar fizeram história atuando como pivôs.