Basquete

Fundamentos do Basquete: A Base para o Sucesso no Jogo

<p>Fundamentos do Basquete</p>

Fundamentos do Basquete

Dominar os fundamentos do basquete é fundamental para aqueles que desejam praticar o esporte. Em um cenário esportivo nacional amplamente dominado pelo futebol, é cada vez mais crescente o número de pessoas que passaram a vibrar com a bola ao cesto. 

Em relação à prática do esporte, os números ainda são tímidos. Segundo o levantamento Google Sports Study, realizado pela gigante da tecnologia entre 2006 e 2020, o basquete está na última posição entre as dez atividades mais praticadas entre os brasileiros, com cerca de 4% da população.

Por outro lado, quando o tema é o esporte preferido para acompanhar na mídia, o mesmo estudo indica o basquete na terceira posição, com 14% da preferência nacional, logo atrás de futebol e voleibol. 

A Sponsorlink, uma das principais pesquisas especializadas no universo esportivo do mundo, mostrou que 52% dos brasileiros com 18 anos ou mais se declara fã de basquete, o que representa cerca de 58 milhões de pessoas. 

Muito dessa atração se deve à atmosfera de glamour e adrenalina que envolve a NBA, principal liga do basquete mundial. Jogadas incríveis e partidas eletrizantes dão uma amostra do esporte em sua apoteose. 

Para entender como os jogadores conseguem se aproximar da perfeição em suas performances, é preciso entender os fundamentos que constituem a base do esporte. 

Vamos compreender, a seguir, os principais aspectos que tornam o basquete um dos esportes mais fascinantes do mundo.

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Entendendo as regras do basquete contemporâneo

O basquete foi fundado em 1891, pelo professor de educação física canadense James Naismit, e de lá para cá atravessou uma série de transformações em sua forma de ser praticado. 

Mesmo nos dias atuais, o regulamento para as partidas pode divergir de acordo com a liga em que são jogadas. A NBA, por exemplo, costuma reunir periodicamente as franquias participantes e definir regras específicas para cada temporada do torneio.

Mas há elementos centrais que unificam a prática do basquete. A disputa ocorre entre duas equipes, cada uma com cinco jogadores e sete reservas, que podem se alternar de maneira ilimitada. O objetivo é conquistar o maior número de pontos ao final do tempo regulamentar. 

A duração definida pela Federação Internacional de Basquete (FIBA) é de 40 minutos, divididos em quatro quartos de 10 minutos. Já na NBA, foram estabelecidas quatro etapas de 12 minutos, com 48 minutos de jogo ao todo.

A quadra é dividida ao meio por uma linha e um círculo centrais, de onde o árbitro lança a bola para cima e dá início ao jogo. Cada lado do campo é composto ainda por um grande semicírculo. 

Na parte interna de cada região, cada cesta vale dois pontos, e os arremessos acertados para além desse limite somam três pontos. 

Há ainda a área de lance livre, círculo menor posicionado no início do semicírculo de três pontos, de onde são feitas as cobranças de falta dos jogadores atingidos no momento do arremesso, valendo 1 ponto.

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O drible como recurso fundamental no basquete

Para alguns esportes, como o conhecido futebol, o drible pode ser encarado como um elemento adicional, que acrescenta estilo e beleza à forma de jogar. 

No caso do basquete, esporte que tem como característica a velocidade de jogo, este é um recurso essencial, que possibilita, entre outras coisas, a progressão da equipe no campo.

Os dribles no basquete podem ter diversas variações e devem respeitar algumas regras básicas

Para driblar, é considerado uma violação se o jogador estiver com as duas mãos sobre a bola, se interromper um drible e iniciá-lo novamente, sem antes passar para um colega de equipe, e se conduzir uma jogada com as mãos por baixo da bola.

No drible alto, o jogador quica a bola lateralmente para avançar em velocidade na direção da cesta adversária, geralmente fugindo da marcação, o que também é conhecido como drible de progressão. 

O drible baixo, ou de proteção, ocorre quando o avanço não é possível ou está dificultado, então o jogador posiciona o corpo entre a bola e o adversário com as pernas flexionadas. 

Outra possibilidade é o drible cruzado, conhecido também como crossover, em que o atleta troca a bola entre as mãos para confundir o adversário.

A importância do passe no basquete

O passe se configura na troca da posse de bola entre companheiros de time, sendo a principal característica dos esportes coletivos. 

Através dele, é possível colocar em prática todo o planejamento tático traçado para a equipe. P

ode ser realizado para iniciar uma progressão em campo de jogo ou para favorecer um outro jogador em condição de finalização, neste caso, recebendo o nome de assistência.

A classificação dos passes está relacionada à distância do autor até o alvo e tem finalidades diferentes. 

Para curtas e médias distâncias, pode ser utilizado o passe de peito, quando a passagem é frontal e na altura do peito, o passe picado (ou quicado), quando a bola vai ao chão no decorrer da trajetória, ou o passe por cima da cabeça, usado para encobrir um adversário na marcação que está no caminho do alvo desejado. 

Para médias e longas distâncias, o indicado é o uso do passo de ombro, quando a bola é lançada numa trajetória linear para um companheiro mais bem posicionado.

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Arremesso, o destino ofensivo no basquete

A chegada da bola ao cesto se dá através dos arremessos, que podem ser classificados de diversas formas. 

Pelas regras do esporte, uma equipe tem até 24 segundos para realizar um arremesso a partir do momento em que assume a posse da bola. 

No arremesso com salto, ou jump, o atleta finaliza no seu ponto mais alto depois de deixar o chão, e tem o intuito tanto de se livrar da marcação como de se aproximar do cesto.

Para o arremesso de bandeja, o jogador em ofensiva chega o mais próximo possível do cesto, dá dois passos e salta, deixando a bola já próxima ao aro. 

Na enterrada, o atleta faz uso de sua altura para colocar a bola dentro do cesto, por vezes se pendurando no aro após a finalização. É uma jogada de impacto e exige uma boa impulsão.

O gancho geralmente é feito com o jogador no ataque de lado para o cesto, afastando-se do marcador defensivo, e então é feito o arremesso por cima da cabeça, com o braço fazendo um movimento de gancho, como o próprio nome indica. 

Uma última possibilidade é o lance livre, realizado após uma falta recebida pelo jogador durante um arremesso. 

Neste caso, a finalização se assemelha ao pênalti do futebol, com o arremesso sendo feito numa linha próxima ao semicírculo de três pontos e sem nenhum adversário na marcação.

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Rebote e o papel do posicionamento no basquete

Três rapazes sem camisa e um de camisa azul jogando basquete. O último está com a bola na mão direita no ar.

Rebote e posicionamento no basquete

A sobra de bola em um arremesso malsucedido, conhecida como rebote ou rebatida, representa um fundamento importante no basquete. 

Nesse momento, um ataque bem posicionado pode conseguir novas tentativas de pontuar e uma defesa organizada pode armar um contra-ataque veloz e arrasador. 

Aspectos como altura dos jogadores, agilidade e raciocínio rápido podem fazer a diferença para a conversão de um rebote. 

Uma tática muito utilizada pelo setor defensivo é o box out, uma barreira corporal formada pelos jogadores da defesa, que impede a concretização do rebote ofensivo.

Basquete jogado sem bola: a importância da movimentação

Com uma única bola em jogo e nove dos dez jogadores da partida nessa condição, é possível deduzir a relevância da movimentação sem bola dentro de quadra, tanto no campo ofensivo como no defensivo. 

Uma boa tática envolve não apenas buscar a desmarcação, mas atrair os marcadores e criar condições para o avanço dos companheiros de equipe.

Pelo lado ofensivo, um dos artifícios de movimentação mais utilizados é o corta-luz. Nele, o jogador sem bola se posiciona em frente ao marcador, bloqueando sua passagem com o corpo, para deixar livre um companheiro em progressão. 

Uma variação desse movimento é o pick and roll, quando o jogador, após o bloqueio, se coloca para receber o passe. 

No setor defensivo, um bom posicionamento pode favorecer o toco, movimento de defesa que bloqueia o arremesso da equipe adversária. Para esta ação, é necessário que o bloqueio seja feito durante a subida da bola. 

Caso ocorra durante a curva descendente, o juiz da partida deve considerar como válida a pontuação para o time que fez o arremesso.

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Entendendo as posições no basquete

Enquanto um esporte centenário, o basquete atravessou diversas transformações ao longo dos anos. A nomenclatura das posições de jogo, por exemplo, surgiram em meados do século 20, mas hoje parece não dar conta da complexidade que o esporte tomou. 

De toda forma, é válida para efeitos didáticos de compreensão da dinâmica de uma partida.

A posição de número 1 é a de armador, geralmente o jogador de menor estatura na equipe, que é responsável, como o nome indica, pela armação de jogadas. 

Costumam jogar mais recuados, pontuando pouco na partida. Em geral, têm grande habilidade para realizar os dribles e fazer assistências decisivas.

O ala-armador representa a posição 2, que também atua na criação de jogadas, mas joga um pouco mais avançando e arremessando mais. 

Já o ala, na posição 3, tem estatura mediana e um caráter mais versátil, jogando mais próximo à cesta adversária, mas também recuando para contribuir na defesa. A posição de número 4 é o ala-pivô. 

São os jogadores que atuam mais avançados, geralmente na zona do garrafão, área logo abaixo do cesto, mas também arremessando nos três pontos. Na parte defensiva, ficam responsáveis pelos bloqueios e rebotes. 

Por último, o número 5 representa o pivô. Em geral, são os mais altos da equipe e ficam sempre no garrafão. São responsáveis ainda por atrair a marcação, fazendo uso de sua altura para pontuar por meio de arremessos, enterradas e bandejas.

Hoje em dia as posições estão mais fluidas e não exigem tanto rigidez tática, permitindo que um mesmo atleta ocupe diversos papéis, ainda que divergentes de sua origem. Há ainda quem defende uma leitura simplificada da disposição tática, resumindo os jogadores em alas, pivôs e armadores. 

Ou ainda, quem alegue a inexistência de posições no basquete, devido à alta fluidez do desenho tático quando em funcionamento.

Como são os sistemas táticos do basquete?

A disposição tática de uma equipe se divide em dois tipos básicos de sistemas: defensivo e ofensivo, cada qual com suas ramificações.

No caso dos sistema defensivos, eles podem se configurar de três formas, no que se refere à marcação dos adversários: individual, por zona e mista. 

No sistema de marcação individual, cada jogador é responsável por acompanhar individualmente um único adversário, onde quer que ele esteja posicionado. 

Quando o oponente tem a posse da bola, a posição ideal é entre a bola e a cesta, de costas para esta última. 

Caso contrário, a marcação se posiciona entre o jogador a ser marcado e o oponente que possui a bola, evitando a troca de passes.

Os sistemas ofensivos se definem pelo contraponto às táticas defensivas, buscando formas de se desvencilhar da marcação adversária. 

Para isso, é fundamental um estudo minucioso do histórico do oponente e seus pontos fortes e fracos, tanto individual como coletivamente. 

No sistema tático ofensivo contra a marcação individual, deve-se enfatizar os talentos particulares de cada atleta, com uso, sobretudo, da velocidade e das movimentações sem a posse de bola, como o bloqueio do corta-luz.

Já para os sistemas ofensivos contra a marcação por zona, a ideia é explorar as brechas em quadra. Para este tipo de sistema, o passe tem uma importância primordial, visto que obriga a marcação adversária a se movimentar. 

Jogadas em distância, bem como arremessos de três pontos podem ser explorados como possibilidades de ataque. Para evitar sofrer contra-ataques, os sistemas defensivo e ofensivo devem estar em diálogo e fazer parte de uma estratégia maior de jogo.

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Como se desenvolver na prática do basquete?

O desenvolvimento de um atleta de basquete, seja de nível amador ou profissional, deve levar em consideração uma série de fatores físicos e psicológicos. 

Como um esporte de alto nível de desgaste, é fundamental que corpo e mente estejam em pleno equilíbrio. 

Além do treino físico, método para desenvolver o condicionamento adequado, é fundamental cuidar de aspectos como alimentação balanceada e sono de qualidade.

No que se refere à parte técnica, o treinamento tático guiado por um profissional qualificado pode envolver diferentes métodos. 

Os exercícios podem tratar do aspecto analítico, desmembrando os fundamentos do basquete em partes menores para desenvolvê-las, ou ainda reproduzir partidas e situações de jogo a serem enfrentadas. 

Para quaisquer situações, o mais importante é contar com um auxílio profissional que possa estimular o melhor aproveitamento das potencialidades, tanto a nível físico como técnico e tático.

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